por Rodrigo Castro
E, mais uma vez, os Irmãos Coen exibem toda a força de seu humor ácido e diálogos bem feitos em Fargo, que ganhou o subtítulo português Uma Comédia de Erros (sabe-se lá porque). A história de um marido que planeja o rapto da própria mulher para arrancar dinheiro do sogro devido a um motivo não explicado é conhecida por muita gente, e costuma acabar mal. Em Fargo não é diferente: o marido, por algum motivo não explicitado, arma o sequestro de sua mulher, a fim de tentar conseguir dinheiro com o sogro - ele repassaria parte do dinheiro do resgate do falso sequestro para os bandidos, e ficaria com o restante -, e, no final das contas, acaba mal. Não só para o marido, mas para todo mundo. E isso é o grande trunfo do filme, que junta um tema delicado, sério, e que causa indignação em muita gente, e o típico humor dos Irmãos, que chegam mesmo a ridicularizar alguns aspectos do tema - e causam risos abertos de situações que, normalmente, não tem a menor graça. Não é novidade para quem assiste a filmes dos Coen: em E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?, os cineastas escracham a imagem da Ku Kux Klan, organização racista que ainda atua nos EUA, e que teve seu auge na década de 1920 naquele país.
E, mais uma vez, os Irmãos Coen exibem toda a força de seu humor ácido e diálogos bem feitos em Fargo, que ganhou o subtítulo português Uma Comédia de Erros (sabe-se lá porque). A história de um marido que planeja o rapto da própria mulher para arrancar dinheiro do sogro devido a um motivo não explicado é conhecida por muita gente, e costuma acabar mal. Em Fargo não é diferente: o marido, por algum motivo não explicitado, arma o sequestro de sua mulher, a fim de tentar conseguir dinheiro com o sogro - ele repassaria parte do dinheiro do resgate do falso sequestro para os bandidos, e ficaria com o restante -, e, no final das contas, acaba mal. Não só para o marido, mas para todo mundo. E isso é o grande trunfo do filme, que junta um tema delicado, sério, e que causa indignação em muita gente, e o típico humor dos Irmãos, que chegam mesmo a ridicularizar alguns aspectos do tema - e causam risos abertos de situações que, normalmente, não tem a menor graça. Não é novidade para quem assiste a filmes dos Coen: em E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?, os cineastas escracham a imagem da Ku Kux Klan, organização racista que ainda atua nos EUA, e que teve seu auge na década de 1920 naquele país.

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O grande perdedor Jerry, que não consegue nem mesmo forjar o sequestro de sua mulher |
Uma curiosidade interessantíssima: graças à brincadeira de Joel e Ethan sobre o filme ser baseado em fatos reais, surgiu uma lenda urbana nos EUA de que as pessoas foram ao estado de Minnesota em busca da maleta de dinheiro que o sequestrador enterra numa determinada cena do filme.
Fargo será exibido dia 15 de outubro, sexta-feira, às 16h e às 18:30, em sessões comentadas, no Cine Carcará - porão do Centro de Vivência da UFV.
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