“Quem sou eu?” Conflitos entre o
que idealizamos ser e o que os meios sociais que costumamos viver esperam e/ou
exigem de nós. As personas resultantes disso. Os mecanismos de defesas inconsciente.
Tudo isso tende a gerar crises de identidade, traumas. O cinema vem retratando
isto com maestria, como poderá ser conferido nesta mostra, com as seguintes
obras-primas:
Paris, Texas - 1984
Terça (02/06), às 14h
Filme do mestre alemão Wim Wenders,
que o consagrou internacionalmente, com claras influencias de Antonioni, é um
filme de silêncios, onde o que não é dito tem muito a dizer. Um filme sensível
que bate de frente com a frieza das relações humanas.
Holy Motors - 2012
Quarta (03/06), às 14h
O francês Leos Carax vem
mostrando que não se importa com reações presas a paradigmas e padrões. Este
filme é um atestado vivo disso, onde realidade e ficção se fundem criando
infinitas possibilidades.
Cisne Negro – 2010
Terça (09/06), às 14h
Apesar de todos os exageros do
americano Aronofsky, ele tem tido alguns acertos em sua carreira, o que pode
ser conferido aqui em Cisne Negro. Filme que retrata uma obsessão autodestrutiva
em busca de perfeição.
Blade Runner (Director's Cut) - 1982
Quinta (11/06), às 14h
Da época que o inglês Ridley
Scott produzia bons filmes, Blade Runner é uma distopia intimista. Uma pequena odisseia
de personagens densos, em busca de sua identidade perdida.
Profissão: Repórter - 1975
Sexta (12/06), às 14h
“Afinal, quem você seria se não
estivesse condenado a ser você mesmo?”. O mestre existencialista italiano Michelangelo
Antonioni, com suas belíssimas imagens, mostra da forma mais brutal possível
essa busca de liberdade.
Essa mostra está prometendo.
Esperamos vocês lá. Aproveitem...
Evento: click aqui