quinta-feira, 14 de abril de 2011

Para que, afinal, servem as críticas?

Muita gente viu e amou; muita gente viu e odiou. As críticas se dividem entre o céu e o inferno, entre uma obra-prima de Darren Aronofsky e mais um lixo intragável hollywoodiano. O Cine Carcará, que não tem nada a ver com isso (não nessa mostra dedicada à - em tese - nata do cinema estadunidense), resolveu colocar um dos filmes mais aguardados do ano em sua programação.
"Nunca fui especialmente influenciado pela crítica de cinema. Em parte porque recebi péssimas críticas para alguns de meus melhores filmes, assim como boas críticas que achei um tanto deslocadas. Sempre foi claro para mim que uma boa crítica não melhora um filme, assim como uma crítica ruim tampouco torna o filme ruim." (Werner Herzog)
As palavras de Werner Herzog poderiam ser muito bem utilizadas por Darren Aronofsky, diretor de Cisne Negro, que despertou os mais extremados sentimentos no público e na crítica - o que não é novidade para os filmes do norte-americano. Seus trabalhos anteriores também sempre estiveram numa linha tênue entre o amor e o ódio por parte de cinéfilos e críticos especializados. Herzog soltou essa frase magistral numa entrevista para o número 156 da Revista Cult. Com uma resposta dessa a uma revista especializada em cultura, Herzog, autor de clássicos do Cinema como O Enigma de Kaspar Hauser e O Homem Urso, parece defender, implicitamente, à velha provocação: que o sonho de todo crítico é ser um artista.



Darren Aronofsky e
Lars von Trier: os reis
da crítica
Voltando ao filme, Natalie Portman faturou seu primeiro Oscar de Melhor Atriz pela performance no filme em questão, confirmando o que todos já esperavam para a noite. E chamou Darren Aronofsky de visionário quando foi receber sua estatueta, o que pode ser encarado apenas como uma puxação-de-saco mais do que normal, afinal de contas trabalharam juntos no projeto que a aguardou por um bom tempo, esperando o momento ideal para ser realizado. Mas o fato é que Aronofsky é apontado como um dos melhores de sua geração dentro do cinema mainstream hollywoodiano. Há de chegar o dia em que ainda será reconhecido com o maior prêmio da indústria cinematográfica. Por enquanto, ele ainda é um dos mais ousados diretores que habitam o noroeste de Los Angeles.

E o filme? Bem, o filme você tem que ver. Aqui embaixo vão algumas críticas, para todos os gostos - mas é altamente desaconselhável lê-las antes de assistir ao filme. Mas, se você é do tipo Werner Herzog, vá em frente. Leia, e depois volte para comentar sobre este que, para mim, é mais um belíssimo trabalho do diretor Darren Aronofsky.

Críticas


Ana Maria Bahiana - Blog da Ana Maria Bahiana

Pablo Villaça - Cinema em Cena

Fábio M. Barreto - SOS Hollywood

Diego Benevides - Cinema com Rapadura

Érico Borgo - Omelete

Paulo Roberto pires - Blog da Revista Bravo!

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